1 – DIFERENCIE O SEU IMPRESSO

Verniz U.V. total ou localizado, texturizado e aromático – tipos de aplicação de verniz sobre material impresso para destacar imagens ou impressos. Confere brilho, texturas e ainda pode ser aplicado com microcápsulas aromáticas propiciando acabamento diferenciado e de alto padrão, novidade que desperta curiosidade no público.
Lâminação fosca ou brilho – aplicação de um filme que se funde ao papel através de pressão e calor. Proporciona proteção, durabilidade, resistência, limpeza e suavidade ao toque, destinado a produtos duradouros.
Plastificação – aplicação de filme convencional, fosco ou brilhante, similar à laminação, destinado a produtos perecíveis.
Corte e vinco – possibilita a produção de trabalhos especiais que utilizem recortes e dobras com ajustes perfeitos, movimento e formação de figuras.

2 – FONTES

Para os arquivos abertos, envie todas as fontes utilizadas junto aos arquivos. Para os arquivos fechados, verifique se todas essas fontes estão instaladas no seu computador na hora do fechamento.

3 – QUANDO USAR UMA TINTA SÓLIDA

Use uma única tinta sólida (como 100% preto ou uma cor especial escura) para imprimir fios extrafinos e textos pequenos. É difícil imprimir em registro elementos finos impressos com duas ou mais cores, e a falta de registro pode fazer com que os elementos finos apareçam difusos.

4 – PARA OBTER UM PRETO PERFEITO

Você poderá obter um preto vivo neutro com 100% de K + 20% de C + 20% de M + 20% de Y, um preto vivo frio com 100% de K + 20% de C e um preto vivo quente com 100% K + 20% de M. Use o preto vivo em áreas em que os objetos podem aparecer através do preto de escala, fazendo com que ele pareça inconsistente (transparente).

5 – COMO INDICAR A FACA ESPECIAL NO ARQUIVO

A faca especial deve entrar em uma cor especial (“spot color”) adicional, diferente de todas as demais cores utilizadas no arquivo, sempre com overprint, assim o desenho da faca não ficará reservado sobre o fundo. O desenho da faca deve ser colocado apenas de um dos lados do impresso, mesmo que ele tenha impressão frente e verso.
Há uma convenção geralmente adotada para o desenho da faca, onde o corte aparece em fio contínuo e a dobra em fio tracejado; se houver corte e meio corte, isso pode ser indicado com espessuras diferentes de fio. Deve-se testar a faca, montando, cortando e dobrando um em tamanho natural, a partir de uma impressão do arquivo. Esse boneco será muito útil como referência para o fornecedor encarregado da produção.

6 – DOBRAS

Um erro muito comum em materiais com duas ou mais dobras é a construção de todas as partes do trabalho com o mesmo tamanho.
O correto é que se faça a compensação das dobras, por exemplo: um material A4 landscape, deverá ter 2 partes com 10cm e a terceira ficaria com 9,7 cm, ficando com 10 x 21 cm no formato fechado.

7 – COMO MONTAR UM ARQUIVO DE PEÇA DE CAPA E MIOLO

No momento de criar o arquivo para diagramar a peça, é bom estar de posse de todas as informações de produção: formato exato da página, formato da capa, número de páginas que o miolo deve ter, obedecendo a divisão de cadernos, tipo de acabamento, etc.
A capa e o miolo devem ser montados em arquivos diferentes. Não se deve incluir o número de páginas da capa e das guardas na contagem total de páginas do livro. O espelho em página dupla, que facilita a visualização da diagramação, pode ser utilizado em peças que terão acabamento grampeado, colado ou costurado. Se o acabamento for refilado para encadernação em espiral, o arquivo deve ser montado em página simples, pois deverá prever área de sangria nos quatro lados da página…

8 – FUNDOS COM IMAGENS

Outro problema frequente é quando se coloca um fundo de cor com várias fotografias, tudo em CMYK. Nestes casos ao tentarmos corrigir a cor de uma ou de outra fotografia, o resultado é um fundo diferente em cada página. Para evitar este tipo de problema o fundo deve ser uma quinta cor, um pantone, independente do CMYK.
9 – SANGRIA

Todos os elementos sangrados devem estar com pelo menos 3mm de margem (sangra) além da marca de corte para o refile.

10 – CONVERSÃO (RGB para CMYK)

Ao mandar os arquivos, verifique se as imagens estão em CMYK. Caso contrário, converta o arquivo bitmap de RGB para CMYK; converta também as cores de objetos vetoriais para CMYK. Tenha cuidado especial com texto em preto produzidos no Corel Draw, pois estando em RGB a cor será convertida em CMYK, produzindo uma sobreposição indesejável das quatro cores no texto, o que dificulta a impressão e posteriormente a leitura.

11 – TEXTO VAZADO

Sempre que houver a necessidade de vazar um texto, isto é, colocar letras claras sobre fundo escuro, procure evitar o uso de fontes light. A tendência é que na impressão as letras se tornem mais “finas”, ocorrendo comprometimento da leitura. É conveniente não vazar um texto em preto sobre uma cor clara (fundo). Assim evita-se a formação de filete, caso haja pequena variação no registro das cores em situação de impressão. Essa recomendação vale somente para o caso do texto em preto. Caso o texto seja de alguma outra cor da escala cromática ou mesmo uma cor pantone, deve-se utilizar o recurso do “overprint” para que não se obtenham cores indesejáveis, resultados da soma de duas cores. A tinta off-set, apesar de não parecer, é transparente.

12 – TEXTO VAZADO EM FUNDO PRETO

Evite usar letras light sobre fundos chapados escuros. A absorção de tinta do papel, a sobreposição de tintas, a “abertura” (dilatação e retração) do papel e outros fatores podem “diminuir” a espessura das letras. Utilize fontes médias ou negritadas para reduzir riscos inerentes ao processo de impressão.

13 – RESOLUÇÃO DE IMAGEM

A regra básica adotada pela indústria é a de que 2 pixels (no caso de imagens coloridas e 1,5 para as P&B) por ponto de retícula no tamanho final fornecem o grau de detalhamento necessário para reprodução. Como a maior parte das gráficas comerciais utiliza a lineatura de 150 lpi, a resolução ideal para imagens coloridas é de 300 dpi (150 lpi X 2 pixels) e de 225 dpi para as P&B (150 lpi X 1,5 pixel).

14 – FORMATOS

Existe uma confusão muito grande em relação à terminologia empregada para designar folhas, páginas e lâminas. Uma folha nada mais é que uma folha de papel. Tem sua frente e seu verso. A página refere-se a uma das faces do papel (um lado de impressão). Exemplo: uma folha tem duas páginas. Já a lâmina é uma forma de especificação de um produto gráfico. Já um boletim com 16 páginas possui 4 lâminas. Portanto, considere múltiplos de quatro para a elaboração de um impresso com várias lâminas. Um boletim ou uma newsletter, com uma dobra, é sempre impresso em múltiplos de 4 páginas, denominados cadernos. Assim, um caderno tem, neste caso, quatro páginas.

15 – PAPÉIS REVESTIDOS E SECAGEM

A impressão off-set nos papéis revestidos como o couché, pode desprender o pigmento da superfície do papel, exigindo mais cuidado e, conseqüentemente, maior tempo de máquina; a ancoragem da tinta sobre estes papéis também demanda maior tempo de secagem.